LUMINA
LUMINA é fruto do desafio lançado a Manuel Abrantes, desenhador de luz, convidado por Bestiário para a co-direção artística de um projeto cujo ponto de partida fosse o desenho de luz. Este encontro convidou-nos a refletir sobre o excesso do contemporâneo: velocidade, ruído, dicotomias natural:artificial, orgânico:máquina, transumanismo, dataísmo e digitalização. Contudo, e talvez como contraponto à claustrofobia provocada pelo cerco tecnológico, LUMINA depende sobretudo da iluminação convencional de cena e do corpo do/das intérpretes que habitam e manipulam o espaço criado pela luz. Este espetáculo, que surge também como um desafio à normatividade da criação teatral, revela-se um retrato abstrato da contemporaneidade através de imagens que expõem o excesso, o belo, a aflição e a transcendência provocadas na/pela luz.
sobre o espetáculo
Lumina é um espetáculo descendente de Umbra que pretende criar uma linha de diálogo e desafio entre dois espetáculos afastados no tempo. Lumina avançou como proposta do Bestiário para a primeira edição da Bolsa O Espaço do Tempo - Fundação La Caixa BPI, sendo selecionada com uma de duas candidaturas das vencedoras na categoria pós-emergentes.
Propusemos ao Manuel Abrantes, desenhador de luz com quem temos colaborado, a direção artística de um espetáculo oposto à Umbra, um contraponto, o negativo do filme, a lua cheia da já apresentada lua nova. Lumina nasceu da necessidade de falar sobre a luz, rapidez e ruído, mas também do inconformismo, ao propor um caminho diferente para o processo artístico. Assim como é a luz, omnipresente e ininterrupta, que dita ao Homem contemporâneo o seu modus operandi 24/7, neste processo, o desenho de luz ditará a construção plástica e poética da equipa artística. Esse excesso e essa velocidade, muito recentemente questionados, servirão de pontos de fuga para a dramaturgia de Lumina. E sendo fiéis à proposta de criar um espetáculo em volta do conceito de Luz, só é justo que partamos dela.
media
imprensa
De entre vários registos, destaca-se a crítica de Camilo Soldado no Ípsilon de 26 de Fevereiro de 2022 e o artigo de Pedro Mendes na CoffeePaste a 30 de Maio do mesmo ano.
percurso
Estreia
Teatro Viriato — Novos Inquilinos
26 de Fevereiro de 2022
Viseu
Reposições
CineTeatro Curvo Semedo
22 de Abril de 2022
Montemor-o-Novo
BlackBox — CCB
6 e 8 de Maio de 2022
Centro Cultural de Belém, Lisboa
Residências Artísticas
Metamorphose - Centro de divulgação artística
15 a 18 de Julho de 2021
Cabeção
O Espaço do Tempo
17 a 23 de Janeiro de 2022
Montemor-o-Novo
O Espaço do Tempo
14 a 20 de Fevereiro de 2022
Montemor-o-Novo
Novos Inquilinos do Teatro Viriato
18 de 27 de Fevereiro de 2022
Teatro Viriato, Viseu
ficha técnica e artística
7ª criação
direção artística e desenho de luz manuel abrantes
direção artística, texto e encenação miguel ponte
criação e interpretação afonso viriato, helena caldeira joana petiz, teresa vaz
música e ambiente sonoro filipe baptista
cenografia e figurinos daniela cardante
apoio dramatúrgico antónio pedro marques
vídeo Droid.ID, rafael fonseca
fotografia estelle valente
operação técnica janaina gonçalves
produção bestiário, diana almeida
assessoria de comunicação helena marteleira
logotipo sérgio condeço e neurónio
caderno de espetáculo bruno inácio
apoios Bolsa d’O Espaço do Tempo Fundação La Caixa BPI, República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes, Câmara Municipal de Lisboa, Polo Cultural das Gaivotas
residência artística O Espaço do Tempo, Teatro Viriato, Metamorphose - Centro de divulgação artística
coprodução O Espaço do Tempo, Teatro Viriato, Centro Cultural de Belém
parceiros de comunicação Coffeepaste, Gerador
agradecimentos BlackBox, david erlich, Devir CAPa, Dizplay Soundlab, editora Bestiário, francisco leone, hélder cardante, luís relógio, mickaël soares, mickaël de oliveira, mónica talina, Metamorphose - Centro de divulgação artística, Oskar&Gaspar, rua das gaivotas 6, ruy malheiro, Teatro da Garagem, Teatro Nacional D. Maria II, yago barbosa
M/16
60min