Bestiário nasce de fragmentos, por isso tem nome de coleção. Cada fragmento tem uma história, e é na justaposição das várias narrativas que criamos uma identidade. Procuramos investigar a nossa herança cultural reavivando as histórias biográficas e populares. Posicionamo-nos no presente, escolhendo ora vivê-lo, ora analisá-lo. Queremos fomentar a criação de autor, deixando-nos inspirar pelas ciências naturais e sociais. Acreditamos em obras de arte que contaminem.

Bestiário nasceu em 2018 pelas mãos de Afonso Viriato, Helena Caldeira, Miguel Ponte e Teresa Vaz.

Afonso Viriato

Porto, 1996.
Licenciado no ramo de atores da ESTC, complementa a sua formação com Victor Hugo Pontes, Mónica Calle, João Fiadeiro, Inês Lua e Cathleen McCarron. Destaca a assistência de encenação a Carlos J. Pessoa no espetáculo Black Stars (2017) que venceu a menção honrosa no Prémio Internacional Il Teatro Nudo di Teresa Pomodoro e o trabalho como intérprete no espetáculo LIBERDADE (2017). No audiovisual integrou o elenco do filme Soldado Milhões (2018), realizado por Gonçalo Galvão Teles e Jorge Paixão da Costa e protagonizou a curta-metragem A Carta (2020), realizada por Telmo Martins. Integrou o elenco adicional da novela Festa é Festa (2021) e da série A Lista (2022) e destaca a participação na segunda temporada da série da Netflix Rabo de Peixe (2024). Deu voz a Alberto na série Quem me Dera (2023), nos estúdios da Audio In. É membro fundador da estrutura Bestiário, com a qual cocriou Atmavictu (2018) no Teatro da Garagem, Umbra (2018), Homem-agem (2019) e Mesa (2021) na Escola de Mulheres, Lumina (2021) no CCB, Homo Sacer (2023/24) integrado na Odisseia Nacional do Teatro Nacional D. Maria II, bem como Parlamento Shakespeare (2019) na Fábrica das Artes CCB, Parlamento Grimm (2020) e Galeria (2022) na Fundação Culturgest.

 

Helena Caldeira

Évora, 1996.
Tem a licenciatura em Teatro/Atores pela ESTC. Iniciou os estudos artísticos, no Curso Profissional de Artes do Espetáculo-Interpretação, na Escola Secundária André de Gouveia em Évora. Integrou, como estagiária, a temporada 2018-2019 do Teatro Nacional D. Maria I. Trabalhou com Elmano Sancho, Alex Cassal, Ricardo Neves-Neves, Maria João Luís, Marta Dias, Álvaro Correia e Tiago Rodrigues. Para além de outros projetos próprios criou e produziu TOO MUCH para o Festival Noites Curtas do Projeto Ruínas. No cinema trabalhou com Fernando Vendrell, Cristina Carvalhal, Augusto Fraga e Patrícia Sequeira. Integra o elenco do espetáculo Trouble, dirigido por Gus Van Sant e é protagonista da próxima série portuguesa da Netflix, Rabo de Peixe. É membro fundador do Bestiário.

Miguel Ponte

Faro, 1992.

Licenciou-se no ramo de Atores da ESTC e, paralelamente, formou-se com Patrícia Portela, Miguel Loureiro, Gonçalo M. Tavares, João Fiadeiro e Mickaël de Oliveira. Estreou-se profissionalmente no Teatro Rápido (Folhas e não Credos, [2013]). A título individual criou já vários espetáculos: Nu Palco (2014), Deep Blue (2016), Ceci n’est pas une galerie (2019) e Varfine (2020). Trabalhou com Ricardo Neves-Neves, Pedro Saavedra, John Romão, Silvia Costa, Teatro da Garagem, Jean Paul Bucchieri. Co-escreveu o espectáculo Mundo Novo d’Os Possessos (2018, Culturgest). Em 2019 integrou A Paixão, de Romeo Castellucci (CCB) e o Temporary Zone (Culturgest), programa com a curadoria de Mark Deputter. Em 2018 foi selecionado pela ESTC para integrar o programa FIND plus da Schaubühne, em Berlim. Foi selecionado para a École des Maïtres 2019, onde foi dirigido pela encenadora Angélica Liddell, levando o espetáculo História da Loucura na Era Clássica a Itália, Portugal, Bélgica e França. Foi ainda convidado a integrar a primeira edição do All Tomorrow’s Parties (2020) dos Silly Season. Integra o espetáculo Arena de outro / Sílvio Vieira na Garagem do Chile (2021). É membro fundador do Bestiário, estrutura-casa com a qual criou Umbra (2018) e Mesa (2021) na Escola de Mulheres, Lumina (2021) no CCB, e na qual interpretou Atmavictu (2018) no Teatro da Garagem, Homem-agem (2019) na Escola de Mulheres, e cocriou Parlamento Shakespeare (2019) na Fábrica das Artes CCB e Parlamento Grimm (2020) na Fundação Culturgest. No audiovisual integrou as curtas-metragens Grito (2015) de Ricardo Vargues e Henrique Prudêncio e Alfredo (2019) de Alexandre Costa e Pedro Horta, participou no episódio piloto Agnosia (2016) de João Duarte e Carlos Aguiar e nas longas-metragens Tábuas com História (2018) de Marcantonio del Carlo e Soldado Milhões (2018) de Jorge Paixão da Costa e Gonçalo Galvão Teles.

 

Teresa V. Vaz

Lisboa, 1988.
Tem o mestrado em gestão cultural pela Universidade Politécnica de Valência (Espanha). É licenciada pela Escola Superior de Teatro e Cinema - ramo atores e pela Universidade Católica em Comunicação Social e Cultural. É ainda certificada com o practitioner em PNL (programação neuro linguística) com modelos DBM. Entre 2010 e 2012 esteve em Valência a integrar o projeto profissional Estudio del Arte para el Actor no Laboratorio de Arte en Vivo com Dario Valtancoli. Paralelamente, complementa a sua formação em workshops, dos quais destaca: Julian Boal (Teatro do Oprimido); Carlo Boso (Commedia dell´Arte); Jonh Mowat (teatro visual); Stefano Panzeri (Commedia dell´Arte); Gey Pin Ang (Workcenter); Roberta Carreri (Odin Teatre); Yoyo Jewe; José Maria Vieira Mendes; Rui M. Silva; Sara Vaz e Nuno Nunes. Em teatro colaborou com o Teatro da Garagem (2017, 2018), Elmano Sancho no Festival de Almada (2018), Pedro Saavedra (2020), Primeiros Sintomas com encenação de Bruno Bravo (2021). Entre 2014 e 2015 como atriz, dramaturga e encenadora desenvolveu o projeto Amor, Desamor, Amor: contado em pequenas histórias de solidão, apresentado em diversos espaços não convencionais da cidade de Lisboa. Desde 2018 é cofundadora, juntamente com Afonso Viriato, Helena Caldeira e Miguel Ponte da estrutura artística Bestiário onde encenou Atmavictu (2018), Homem-agem (2020) e Galeria (2021), codirigiu Parlamento Shakespeare (2019) e Parlamento Grimm (2020). Enquanto criadora e intérprete entrou em Umbra (2019), Lumina (2022) e Mesa (julho de 2022). Atmavictu, a sua segunda encenação, foi distinguida pelo Blog Comunidade Cultura e Arte como um dos "15 momentos memoráveis de Teatro em Lisboa em 2018" e as "20 melhores peças de teatro de 2018 em Portugal". Enquanto mediadora artística colabora com o Serviço de Participação e Famílias da Culturgest desde 2013 e é professora de Teatro desde 2010. Estreará a sua próxima peça Homo Sacer em coprodução com o TNDMII em 2023.

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